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A biomassa vegetal é uma importante fonte de energia limpa, que captura dióxido de carbono da atmosfera formando grandes cadeias de carboidratos como a celulose, hemicelulose, lignina e outras moléculas que compõe a parede da célula vegetal. A retirada do dióxido de carbono da atmosfera contribui para a redução do efeito estufa, e o uso dessa biomassa na produção de bioetanol é essencial para uma matriz energética brasileira sustentável e independente dos combustíveis fósseis. No Brasil, a produção de bioetanol é a segunda maior do mundo. Para aumentar essa produção, nossas pesquisas objetivam aumentar a produção de biomassa vegetal sem aumentar a área plantada. Para isso, estudamos formas de tornar a cana-de-açúcar mais produtiva e também estudamos outras plantas alternativas à cana.
Com o surgimento de iniciativas governamentais para a redução das mudanças climáticas e amenizar os problemas referentes ao aquecimento global, no Brasil a produção de etanol a partir da fermentação de açúcares provenientes de cana-de-açúcar, ganha um papel de destaque como fonte de energia limpa para substituição de derivados de petróleo a partir da década de 70. Neste contexto, nos últimos 30 anos, os programas de melhoramento genético de cana-de-açúcar tiveram como principal objetivo aumentar cada vez mais os teores de açúcares em seus colmos. Entretanto, com o surgimento de novas tecnologias e biotecnologia para a produção de biocombustíveis, possibilitaram a fermentação de açúcares solúveis pela desconstrução da biomassa (celulose e hemicelulose), produzindo o chamado etanol de segunda geração. Neste cenário, a busca por plantas capazes de produzir alto teor de biomassa e mantendo os elevados níveis de açúcares, tem revolucionado os programas de melhoramento genético. Estes novos híbridos são conhecidos como cana energia.
A cana energia em uma definição menos rigorosa, são plantas capazes de produzir alta quantidades de biomassa, entretanto, ainda mantém um elevado teor de açúcares e fibras em seus colmos. Devido a sua alta produção, a cana energia vem ganhando papel destaque no setor sucroenergético. Contudo, com pouco mais de uma década de estudos no Brasil, ainda pouco se sabe sobre seus aspectos fisiológicos e metabolismo que diferenciam dos demais híbridos do complexo Saccharum. Nosso grupo tem tido grandes esforços para elucidar diversos mecanismos e traços agronômicos que caracterizam a alta produção da cana energia. Focando principalmente na compressão do desenvolvimento e metabolismo, utilizando um conjunto de ferramentas de diversas ômicas.
Neste sentido, desde 2016, o LGE vem trabalhando junto a instituições de pesquisa, produtores, cooperativas, associações e empresas para o desenvolvimento de novas cadeias produtivas baseadas em Agave. Entre as principais instituições parceiras estão: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, University ofNorth Carolina at Chapel Hill, Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira – APAEB, Associação Brasileira do Biogás – Abiogás, Escola Família Agrícola de Valente, Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais no Estado da Bahia – Sindifibras e a empresa australiana AusAgave.
Eucalyptus sp. é o gênero mais distribuído de todas as culturas florestais do mundo, mostrando um grande potencial para a produção de energia sustentável. O projeto Genolyptus é um consórcio de universidades Brasileiras, centros de pesquisa e empresas de celulose interessadas no desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas (análises de ESTs, microarranjos, etc) com uso potencial em programas de melhoramento de Eucalyptus.
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